Então, quatro coisas me vieram a cabeça:
A primeira é: Quem coloca esses nomes ridículos nos esmaltes: ‘paixão’ ‘sedução’ ‘desejo’? Credo!!!. Parece coisa de velho tarado. Os esmaltes não podiam ter nomes com números, tipo Pantone, ia facilitar a bessa na hora de fazer misturinhas (olha o meu cérebro masculino falando alto de novo). Conclui, então, primeiro, que os esmaltes tem como pessoal de criação somente tarados e pederastas fetichistas.
Segundo que a culpa de todas as nossas frustrações profissionais é sempre do nosso chefe e/ou subchefe.
Terceira que no metro só sai fofoca. Nunca ouvi rabicho de conversa no metro sobre o aquecimento global, crise econômica mundial ou falência da General Motors.
E quarta e a que mais me estarreceu, eu tava morrendo de inveja delas. Que saudades de discutir ‘amenidades’ como diria minha amiga Deh. Enquanto hoje eu me preocupo se as parcelas da casa ou do carro estão pagas, se a Malu almoçou bem, se meu pai tomou o remédio da pressão, tem gente se preocupando se o tom de cinza daquele sapato que custou 10 dias de salário vai combinar melhor com o ‘paixão’ ou ‘sedução’.